Ativo 3

Capela na Serra dos Cocais, em Fabriciano, é restaurada

A Capela dedicada a Nossa Senhora da Vitória, na Serra dos Cocais, zona rural de
Coronel Fabriciano, construída em 1950, foi totalmente restaurada. Do lado de fora,
nova pintura em azul e branco, portas e janelas novas e o tradicional sino; dentro da
igrejinha, cômodos e telhados reformados, novas instalações elétricas e o ladrilho de
1950, em preto e branco, restaurado. O investimento total foi de R$ 159 mil em
recursos próprios do município.
 
Tombada desde 1999 como Patrimônio Cultural da cidade, o templo religioso estava
fechado desde 2011 devido a sua situação precária. “Foi uma restauração completa de
todo conjunto da igreja, da estrutura aos equipamentos. A igreja faz parte da história
do Cocais e é uma das primeiras do município. Esta obra significa o resgate da
religiosidade, cultura e memória da comunidade local”, resume o secretário de
Governança de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Cultura, Homero Quinete.
 
Com a pandemia, a capela deve ficar fechada por mais algum tempo. Enquanto isso, os
cerca de 800 moradores do lugarejo esperam ansiosos pelo retorno das missas e
festividades que aconteciam no local. Dentre eles, está o Sr. Domingos, 89 anos. O
aposentado lembra que a igreja foi construída pela própria comunidade em apenas
seis meses. Ele tinha 17 anos na época e participou ativamente da construção da
capela. “Estou muito feliz. O prefeito fez muito por nós aqui do Cocais ao devolver a
igreja toda bonita de novo. A gente esperou por muito tempo esta obra”, conta.
 
HISTÓRIA
Dedicada a Nossa Senhora da Vitória, a capela foi construída por moradores, em 1950
A primeira imagem a entrar no seu interior foi justamente a de Nossa Senhora da
Vitória. Antes da construção atual, havia uma pequena capela, erguida no terreno, que
fora doada por José Júlio, um antigo morador. Suas paredes eram de pau a pique e a
cobertura de palha de folhas de Indaiá.
 
A madeira do cruzeiro foi trazida em procissão, percorrendo a trilha que era então
usada para passar com a tropa que levava carvão até Acesita. As três imagens e o sino
vieram de Congonhas, trazidas pelo Padre José Gonçalves. Antigamente, o sino batia às
6h e 18h para avisar das missas; já 3 baladas indicavam o falecimento de alguém da
comunidade. O templo foi tombado como Patrimônio Cultural do Município de
Coronel Fabriciano, com base no decreto 1.285 de 28 de abril de 1999.

Fonte: Prefeitura de Coronel Fabriciano

compartilhe