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Obras de pavimentação da LMG 760 e AMG-900 são iniciadas

Depois do repasse dos recursos e autorização, as obras já estão vapor na MG 760
Foto: Vinícius Moreira

Finalmente, começaram as obras de pavimentação, recapeamento e sinalização das duas principais rodovias de acesso ao Parque Estadual do Rio Doce (PERD), em Marliéria, Dionísio e Timóteo – a LMG 760, que liga  BR 262 ao distrito de Cava Grande, em Marliéria e ao perímetro urbano de Timóteo e a AMG-760, que faz a ligação do PERD com sede do município de Marliéria e depois até a BR 381. No total, serão investidos R$ 140 milhões, com o serviços sendo executados pelo DER/MG. 

Na MG-900 o montante gasto de R$ 12 milhões. A estrada tem 14,7 km de extensão, dos quais 7,5 são pavimentados. Com a conclusão das obras, o restante do percurso será asfaltado e passará a contar também com dispositivos de drenagem e sinalização horizontal e vertical ao longo de toda a via. Já a MG-760 contará com R$ 128 milhões para terraplenagem, instalação de dispositivos de drenagem, pavimentação asfáltica, sinalização horizontal e vertical, além de alargamento, recuperação e reforço de pontes e construção de passagem inferior e desvio na interseção com a BR-262. As obras serão realizadas no trecho de 57 km da rodovia que liga a região do Vale do Aço à Zona da Mata mineira.

A alocação dos recursos em obras no entorno da unidade de conservação se deu por meio de sugestão do Conselho Consultivo do Parque Estadual do Rio Doce que, junto com o IEF, articulou a inclusão das obras de reestruturação viária entre as ações de compensação ambiental previstas para a região. Os recursos integram um repasse total de R$ 600 milhões da Fundação Renova aos governos de Minas Gerais e Espírito e serão utilizados em obras nos setores de saúde e infraestrutura, em municípios da Bacia do Rio Doce atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, ocorrido em 2015 no município de Mariana, na Região Central de Minas.

Para o gerente do Parque Estadual do Rio Doce, Vinícius Moreira, as obras de reestruturação das principais vias de acesso à unidade de conservação devem ampliar a visitação do parque após a reabertura. “Facilitar o acesso aos atrativos naturais da Bacia do Rio Doce é incentivar o turismo na região e impulsionar a economia local. Estimamos um aumento de 50% da visitação após a conclusão das obras”, disse o gerente. Atualmente o Parque do Rio Doce recebe cerca de 15 mil visitantes por ano.

Fechado ao público

Em março deste ano, o IEF suspendeu temporariamente a visitação em todas as unidades de conservação administradas pelo Instituto no Estado por meio da Portaria IEF 40/2020. A medida, que valia inicialmente por 30 dias, foi prorrogada por tempo indeterminado, em 16 de abril, por meio da Portaria IEF 48/2020, e será revista por orientação do Comitê Extraordinário Covid-19, do Governo de Minas Gerais.

Atualmente, o IEF administra 93 unidades de conservação no Estado, das quais 21 são abertas ao uso público. A suspensão da visitação tem como objetivo evitar que aglomerações de pessoas possam favorecer a transmissão do vírus e agravar a situação de Minas Gerais quanto à Covid-19. Além disso, as unidades recebem visitantes de diversos estados do país e também estrangeiros, o que também poderia aumentar a circulação do coronavírus.

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