Os deputados Mauro Tramonte (Republicanos) e Bosco (Cidadania) foram eleitos na tarde desta quinta-feira, 16, presidente e vice da Comissão Extraordinária de Turismo e Gastronomia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Na mesma reunião, os membros presentes da comissão acordaram que o grupo vai se reunir semanalmente, sempre às quintas-feiras, às 16h. A comissão funcionou na legislatura passada, também sob a presidência de Tramonte. Após sua eleição, o parlamentar agradeceu o apoio dos colegas e lembrou que os dois setores precisam ser abordados inclusive nas suas interseções com outras áreas.
“O turista que faz planos de viajar por Minas Gerais não pensa apenas nos passeios e na nossa culinária, mas quer saber também se vai ter segurança no destino, trafegar por boas estradas ou se pode contar com uma boa infraestrutura de saúde em caso de necessidade.” Mauro Tramonte, que é jornalista e apresentador de TV, também disse que o colegiado vai trabalhar agora para que esses setores se recuperem plenamente dos efeitos da pandemia e contribuam ainda mais para o prestígio de Minas Gerais e a retomada da economia estadual.
Membro efetivo da comissão, Cristiano Silveira (PT) também parabenizou Mauro Tramonte pela eleição e lembrou que é oriundo de uma região, São João del-Rei e Tiradentes, no Campo das Vertentes, que tem o turismo como um dos pilares da economia. “Não podemos restringir a atuação da comissão ao turismo ligado a setor cultural. Na minha região, por exemplo, o turismo religioso é muito importante, mas temos ainda o turismo de negócios, de aventura, de natureza, só para citar alguns”, apontou. Segundo ele, o Executivo precisa dar a relevância que o turismo merece em Minas Gerais, seguindo para isso o exemplo do governo federal e, no âmbito da proposta de reforma administrativa que tramita na ALMG, em vez de criar secretarias inúteis, recriar uma secretaria de estado exclusiva para o turismo com autonomia e orçamento suficientes. Já Grego da Fundação, também membro efetivo, disse que uma das primeiras bandeiras da nova Comissão de Turismo e Gastronomia deve ser tornar a cozinha mineira patrimônio imaterial, seguindo o exemplo de outras culinárias típicas ao redor do mundo, como a cozinha mediterrânea.
As comissões extraordinárias, como é o caso da Turismo e Gastronomia, pode funcionar pelo prazo de um ano, que pode ser prorrogado uma vez, pelo mesmo período ou prazo menor, conforme estabelece o Regimento Interno da ALMG. Elas fazem diagnósticos e elaboram propostas de ação sobre temas relacionados à defesa de direitos coletivos, relacionado à competência de mais de uma comissão permanente ou então o estudo de uma matéria determinada. Seu trabalho se encerra com a apresentação de um relatório final, que é encaminhado às autoridades competentes relacionadas com o assunto tratado.
