Não foi desta vez que a “privatização” da BR 381, entre Belo Horizonte e o Leste Mineiro saiu do papel. O prazo final para que as empresas interessadas se manifestassem se encerrou hoje, ao meio dia. Como já havia acontecido em 2022, mais uma vez não surgiram interessados em assumir a gestão da rodovia e, diante disso, a União anunciou o adiamento do leilão, marcado para esta sexta-feira, 24.
O investimento previsto para a obra gira em torno de R$ 10 bilhões e quem assumir a estrada poderá, como já acontece na BR 116, cobrar pedágio para custear seus serviços em cinco diferentes locais com preços que ficariam entre R$ 11,19 e R$ 14,30.
O trecho a ser licitado neste momento tem uma extensão de 300 Km à partir de Belo Horizonte, passando por João Monlevade e Vale do Aço, chegando em Governador Valadares.
As intervenções previstas no edital incluiam 134 Km de duplicação; 11 Km de vias marginais; 43 Km de faixas adicionais em pista dupla e 95 em pista simples; 152 KM de correções de traçado; uma rampa de escape; e 36 travessias de pedestres.
Com essa nova negativa, o Ministério dos Transportes trabalhará agora para reposicionar o projeto e levá-lo a leilão no primeiro semestre de 2024.