O turismo em Minas Gerais vive seu melhor momento internacional da série histórica (2018–2025), com crescimento de 74% nas reservas internacionais para o último trimestre de 2025, segundo o Observatório do Turismo da Secult-MG. A expansão é impulsionada pela diversidade cultural, hospitalidade e autenticidade mineira, reconhecidas mundialmente por títulos como o de Cidade Criativa da Gastronomia da Unesco e o de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade ao Queijo Minas Artesanal.
Os Estados Unidos seguem como principal origem dos turistas (46,2%), mas há forte avanço de Portugal (+198%), Itália (+141%), Holanda (+722%), entre outros países europeus, ampliando a presença mineira no cenário global. Esse crescimento reflete ações estratégicas de promoção, qualificação e inteligência de mercado, com foco nos eixos de cultura, natureza e bem-estar.
No turismo doméstico, Minas Gerais também apresenta transformação: embora São Paulo ainda lidere o envio de turistas, sua participação caiu de 40% para 26%, enquanto estados como Alagoas (+530%), Pernambuco (+282%) e Santa Catarina (+258%) ampliaram fortemente sua presença. O estado consolida-se, assim, como um dos maiores polos turísticos do Brasil e das Américas, com expansão equilibrada e sustentável.
O desempenho internacional inédito de Minas é resultado de um conjunto de fatores estruturais e estratégicos. A força dos produtos turísticos e da identidade cultural mineira tem papel central nesse avanço. O reconhecimento de Belo Horizonte como Cidade Criativa da Gastronomia pela Unesco, o título de Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade concedido ao Queijo Minas Artesanal, além do vasto patrimônio histórico e da tradicional hospitalidade mineira, consolidam a autenticidade do destino e ampliam sua atratividade global.
Ao mesmo tempo, políticas de promoção e qualificação vêm fortalecendo a presença de Minas nos mercados internacionais. A participação em feiras especializadas, a realização de press trips, a integração de rotas turísticas nos eixos de cultura, natureza e bem-estar, e o trabalho contínuo de inteligência de mercado conduzido pelo Observatório do Turismo garantem uma atuação cada vez mais estratégica e orientada por dados.
