Um encontro na última segunda-feira, 3, serviu para debater as propostas e ações futuras para crescimento e desenvolvimento da Rota do Mutum, em Ipaba e no Estado. A reunião contou com representantes do Sebrae/Caratinga, Prefeitura de Ipaba, Vale do Aço Conventions & Visitors Bureau, Cenibra e CTMAM, representado por seu diretor Marcelo Luciano (secretário).
O grupo, com mais de 20 participantes, discutiu por cerca de 2 horas, ideias e propostas visando o crescimento e desenvolvimento do empreendimento, que já está consolidado à nível regional e agora busca ganhar visibilidade no Estado e no País. O consultor Cláudio Ramos, do Sebrae, responsável pela análise do projeto, apresentou um relatório, com diversas ações já definidas, sendo a principal delas o estabelecimento de um prazo de cinco anos (até 2028) para que sejam alcançadas algumas metas já propostas. Rota é um percurso continuado e delimitado cuja identidade é reforçada ou atribuída pela utilização turística, sendo considerado como um itinerário com base em um contexto histórico e temático.
Uma delas é tornar a Rota um empreendimento autossustentável e que com novas formas de operação, atraindo com isso mais visitantes em outros dias que não sejam apenas finais de semana ou feriados, desenvolver técnicas e procedimentos de “bem receber” os turistas e buscar novas visões e também formar uma associação ou cooperativa envolvendo os atuais e novos empreendedores que surgirem.
O objetivo dos empreendedores é a Rota possa ser uma atividade econômica, trazendo benefícios e resultados todos os envolvidos. O projeto da Rota envolve ações de planejamento, de desenhos de novos produtos, além de fomentar o fortalecimento dos serviços turísticos existentes e promover a comercialização da região.
O balanço apresentado foi muito positivo, com os empreendedores traçando com outra importante meta o aumento do número de turistas Com quase 50 Km de extensão, a Rota do Mutum possibilita aos interessados o entendimento da dinâmica da preservação ambiental, o resgate da história de parte dos primeiros caminhos da região hoje conhecida como Vale do Aço, como também uma nova possibilidade de ecoturismo e turismo de aventura.